Com pessoas estranhas, caminhos estranhos,
Casas estranhas, praças e parques estranhos,
Colégios estranhos com professores e alunos estranhos.
Logo me acostumei com a estranheza do lugar,
E também me tornei uma pessoa estranha.
Com o passar do tempo, nada mais era estranho,
Aliás, tudo era belo e perfeito. Comecei a gostar. Mas...
...foi só eu começar a gostar, tive que voltar
para aquele lugar cinza, o qual antes eu gostava,
mas que agora me parecia estranho.
Não só estranho,
Cinza, cinza e feio, feio e sujo, sujo e ruim,
Eu não queria voltar, já tinha gostado do lugar desconhecido,
E não quero este lugar, este lugar CINZA! NÃO!
Maria Alice Pereira Arruda
20/10/2001
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